Inquérito nacional sobre profissionais de enfermagem com formação e prática em Pics gera observatório

Um hotsite com georreferenciamento de enfermeiras com formação e experiência em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (www.ufrgs.br/localizaenfpics) nas diferentes regiões do Brasil acaba de ser lançado. Esse observatório é parte da divulgação dos resultados da pesquisa Estudo Brasileiro: Inquérito Nacional Sobre o Perfil Educacional e Profissional de Enfermeiros (as) de Saúde Integrativa e Práticas Tradicionais – Enfpic, financiado pelo CNPq e coordenado pela professora Daniela Dalegrave, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

“Quando o estudo foi proposto, não tínhamos ideia de quantas enfermeiras de práticas integrativas havia no Brasil, nem qual era o seu perfil de formação e atuação profissional. O Observatório de Enfermeiras de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (www.ufrgs.br/localizaenfpics), assim como os demais produtos da pesquisa, visa suprir essa lacuna de conhecimento”, explica Daniela.

No site do observatório, completa a pesquisadora, “é possível visualizar em quais locais do Brasil temos enfermeiras com formação e atuação nessas práticas. Para as profissionais, é uma oportunidade de divulgação do trabalho desenvolvido, bem como os modos de contato e redes sociais.”

Segundo a professora da UFRGS, no hotsite os profissionais com formação em Pics, podem se cadastrar para apresentação de suas formações, bem como local de atuação e modos de contato. Aos gestores, promotores de políticas públicas, instituições associativas, conselhos profissionais, pacientes e demais interessados, a plataforma permite filtrar as informações por área de especialidade e local, para fins de localizar as enfermeiras que atuam com Pics no Brasil.

Responderam ao estudo 1154 pessoas com diploma de graduação em enfermagem. Dessas, 502 declararam ter formação em práticas integrativas. “No SUS, grande parte da oferta de Pics é realizada por enfermeiras da atenção básica. Algumas vezes as práticas ficam restritas a grupos com condições de acessar essas práticas, por saber, por exemplo, onde encontrar os serviços”, explica Daniela.

Martha Villar Pópez, Live Rede MTCI/2022.