A base de dados do ObservaPICS que reúne o perfil de grupos de pesquisa certificados pelo CNPq com estudo em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) e medicinas tradicionais está sendo atualizada. O objetivo é oferecer a pesquisadores e gestores do SUS informações novas acerca da produção e publicação científica em torno dos dois temas.
Iniciado em 2019, o levantamento apontou, até abril de 2020, a existência de 546 grupos brasileiros que apresentavam, no diretório do CNPq, descritores compatíveis com temas relacionados às PICS e dois a medicinas tradicionais. Foram confirmados, após entrevista suplementar, linhas de pesquisa em PICS em pelo menos 174 de 300 grupos respondentes. E, desse universo de 174, desenvolviam, na época, projetos envolvendo o SUS 84 equipes.
CONHECIMENTO TRADUZIDO EM MAPAS E RELATÓRIOS
Além da base de dados, disponível no site do Observatório e no Arca Dados, em 2019 e 2020 o ObservaPICS publicou nos dois sítios mapa e relatório analítico sobre as informações coletadas, que listam líderes dos grupos, projetos e publicações. Cumpre com a política de Ciência Aberta da Fiocruz.
“É fundamental que os grupos de pesquisa ativos e os que estão iniciando estudos sobre as temáticas fiquem atentos à certificação do CNPq, pois os nossos dados são extraídos desse diretório oficial”, lembra a pesquisadora da Fiocruz Pernambuco e coordenadora do ObservaPICS, Islândia Carvalho. A expectativa, informa, é oferecer, ainda no primeiro trimestre de 2023, uma base de dados totalmente atualizada sobre os produtores de conhecimento nas universidades e centros de pesquisa do país. “O ObservaPICS faz uso permanente dessa base para traduzir informações que interessem à produção científica em torno das PICS e aos gestores, profissionais e usuários do SUS”, reforça Islândia.
