De 29 a 31 de maio o  Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde (CIBS) de Farmanguinhos/Fiocruz, através da Rede de Inovação em Medicamentos da Biodiversidade (RedesFito), promove o Webinário Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos Revisitada. O evento debaterá a formulação da política criada há 17 anos, desafios e perspectivas da sua aplicação, considerando a biodiversidade, a inovação tecnológica, o financiamento, a participação da sociedade civil, os conhecimentos tradicional e científico, entre outros aspectos. Logo no primeiro dia, das 10h30 às 12h30, haverá uma mesa discutindo as políticas de plantas medicinais e de  práticas integrativas em saúde, com participação da pesquisadora da Fiocruz Pernambuco Islândia Carvalho, coordenadora do ObservaPICS.

A Política Nacional de Práticas Integrativas (PNPIC), criada no mesmo ano da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), reconhece a fitoterapia como uma das modalidades desse tipo de cuidado em saúde. Na mesa do dia dia 29 de maio que abordará as duas iniciativas, serão três conferências, segundo o documento norteador do webinário. A primeira, a cargo de Henriqueta Sacramento, do Programa de Fitoterapia e Práticas Integrativas da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória (ES), fará um histórico do movimento em favor da fitoterapia. Na sequência, a coordenadora do ObservaPICS, Islândia Carvalho, vai abordar a PNPIC e a inserção da fitoterapia no SUS enquanto um direito. Por último, o diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde por ocasião da publicação da PNPMF, Dirceu Barbano, apresentará  o objetivo geral dessa política, de “garantir o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos”.

O webinário será transmitido pelo Canal das RedesFito no Youtube: https://www.youtube.com/c/RedesFito. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site https://redesfito.far.fiocruz.br. No portal também é possível ter acesso à programação completa. O evento é organizado em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina) e a Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abifiqui).