Relatório de Monitoramento Nacional das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde nos Sistemas de Informação em Saúde, recém-lançado pela equipe técnica do Ministério da Saúde responsável pelo acompanhamento da Política Nacional de PICS (PNPIC), aponta um aumento de 16% na oferta de serviços entre 2017 e 2019. Os dados, ainda parciais, indicam  a presença dessas modalidades de cuidado em 100% das capitais e em 77% de todos os municípios brasileiros.

Embora disponíveis principalmente na rede de Atenção Primária à Saúde (APS), as PICS também tiveram crescimento expressivo na média e alta complexidade, especialmente a acupuntura e a auriculoterapia.

“Realizar o monitoramento dos serviços e da produção de atendimentos é importante para entender como as práticas estão se desenvolvendo nos territórios, traçar um diagnóstico e auxiliar os gestores em suas escolhas. Observamos ao longo do tempo o crescimento das PICS no SUS”, explica Daniel Amado (foto/ObservaPICS), da Coordenação Nacional de PICS do Ministério da Saúde.

 

Segundo ele, essa avaliação feita a partir dos dados gerados nos sistemas de informação do sistema único permitem também verificar como estão funcionando as práticas incorporadas entre 2017 e 2018, quando a política passou a reconhecer um total de 29 modalidades. Confira o áudio:

 

Em 2019, de acordo com o documento, houve oferta de práticas integrativas e complementares em 17.335 serviços do SUS,  90% na APS. Essa assistência esteve presente em 4.296 municípios brasileiros.

Os dados parciais indicam a prestação de 693.650 atendimentos individuais e 104.531 atividades coletivas com 942.970 participantes. No relatório, as informações estão distribuídas por regiões, estados e diferentes tipos de PICS. Leia o Relatório de Monitoramento das PICS .