Quais os modelos de organização dos serviços de plantas medicinais e fitoterápicos em funcionamento no SUS? O que eles oferecem, que conquistas e desafios colecionam ao longo do anos? O Boletim Evidências nº 8, que está sendo lançado pelo ObservaPICS, responde essas perguntas a partir de análises dos resultados apontados pela pesquisa que mapeou os serviços de fitoterapia no SUS.

O estudo supervisionado pelo observatório da Fiocruz, que gerou um mapa atualizado desse tipo de assistência na rede pública do Brasil, aponta a busca da autosuficiência local na produção de plantas medicinais e a importância das parcerias das unidades de saúde com as universidades.  Realidade nos municípios brasileiros, incentivados pelo SUS desde 2006, quando foi criada a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, a produção de fitoterápicos vai das hortas e ervanários à produção de xaropes, tinturas e outras apresentações.

Além de apresentar análises sobre o mapeamento atualizado da fitoterapia no SUS, o Boletim Evidências nº 8 conta um pouco sobre as experiências visitadas pela pesquisa, entre elas a que se desenvolve no Maranhão. A farmacêutica Kallyne Bezerra (foto abaixo, no centro), que coordena o trabalho naquele estado, conta mais sobre o projeto:

Kallyne Bezerra orienta a implantação de farmácias vivas no Maranhão (foto de Pedro Carlessi)

Kallyne Bezerra orienta a implantação de farmácias vivas no Maranhão (foto de Pedro Carlessi)

 

 

A nova edição do Evidências anuncia também a produção de um manual organizado pelo Lapacis/Unicamp para implantação de farmácia viva. E traz uma colaboração do médico-sanitarista José Rocardo Ayres, professor titular do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que faz uma reflexão sobre a fitoterapia no SUS.

 

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